A cinta estica após o uso?

O alongamento máximo (ou “elasticidade variável”) das cintas varia de acordo com a matéria-prima e este dado deve ser informado no certificado de qualidade que acompanha o produto.

As matérias-primas das cintas da Tecnotextil e seus respectivos valores de elasticidade são:

  • Poliéster (PES): 7%;
  • Dyneema (HMPE): 3%;
  • Aramida: 3%.

Isto significa que assim que a cinta entra em uso, as fibras – sejam os cordões internos em uma cinta tubular ou os filamentos da fita em cintas planas – vão se acomodar e sofrer uma elasticidade, nas taxas informadas acima.

Porém isto ocorre apenas durante o uso do produto!

Isto considerando o correto uso (não sobrecarregar): por exemplo uma cinta 22060Z (SLING 60D CMT 2t) com 6,0m de comprimento, terá comprimento efetivo de até 6,42m – 6 x (1+7%) – durante a operação de içamento e movimentação de carga. Ela vai “crescer” no máximo 42cm com a força da elevação e, sob repouso, irá voltar ao comprimento original: trata-se de uma deformação elástica.

Um acréscimo de comprimento após a cinta estar em repouso é um indicativo de que houve sobrecarga: a cinta foi utilizada além da sua capacidade efetiva e por isso sofreu uma deformação plástica.