A vida útil das cintas não pode ser determinada em norma pois dependerá fundamentalmente de características diferenciadas de cada aplicação, tais como a forma de utilização, manuseio, periodicidade e adequação do uso etc, ou seja:
Forma de utilização: respeitando principalmente a característica especificada no “fator de uso” (FU);
Manuseio: o cuidado que o usuário tem ao manusear o produto, não o arrastando pelo chão (abrasão), evitando choques (jogar o produto ao chão), minimizando agressão química (evitando contato com produtos químicos, principalmente os corrosivos nas partes metálicas) e armazenagem adequada (não expostas a intempéries).
Periodicidade: a frequência do uso dos produtos é um ponto importante na vida útil das cintas, principalmente considerando os componentes metálicos do conjunto, mas não pode ser considerada isoladamente e dependerá de cada usuário;
Adequação: o respeito às capacidades especificadas em cada tipo de cinta é um fator importantíssimo, pois muitas são especificadas no “uso declarado”, no momento da compra mas, no dia a dia, os usuários acabam utilizando o produto sem o devido respeito ao declarado.
Ainda no assunto do “tempo de vida útil da cinta”, destacamos que dois principais fatores de sucesso:
- “Não utilizar as cintas nos casos onde houver arestas e superfícies cortantes e abrasivas, seja da carga ou do equipamento de elevação, sem as devidas proteções” (item B.2.2.4 da NBR 15637)
A orientação inclusive é reter a ficha de inspeção em conjunto com o certificado (grampear).
Uma boa dica é procurar pelo termo “inspeção” em nosso site (ou mesmo clique aqui); temos bastante material a respeito.