Levtec: há mais de duas décadas pensando na segurança do trabalhador

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os acidentes de trabalho são a causa da morte de mais de 2 milhões de trabalhadores no mundo por ano. No mês em que se comemora o Dia do Trabalho, a Tecnotextil reforça a importância de garantir um ambiente de trabalho digno e seguro.

Produzir um produto que proporcione segurança aos trabalhadores é uma forma de assegurar o seu bem-estar – preocupação que a empresa mantém desde a sua fundação. Por isso, na Tecnotextil, ergonomia é uma ciência levada a sério. Conforme estabelece a legislação brasileira, a empresa proporciona, através de seus produtos, o máximo de conforto, segurança e desempenho produtivo eficiente, adequando-os aos usuários e respeitando seus limites físicos.

O Brasil foi o primeiro país a contar com um serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários. Este passo foi dado no dia 27 de julho de 1972, por iniciativa do então ministro do trabalho Júlio Barata, que publicou as portarias 3.236 e 3.237, que regulamentavam a formação técnica em Segurança e Medicina do Trabalho e atualizavam o artigo 164 da CLT.

Hoje, quase 36 anos depois, é inaceitável para uma empresa deixar de se preocupar com os índices de acidentes de trabalho, pois isso implica em sinônimo de qualidade de vida para os trabalhadores. Financeiramente, também é uma política vantajosa: material adequado, treinamento e infra-estrutura exigem investimentos, mas por outro lado evitam gastos com processos, indenizações e tratamentos de saúde.

A Tecnotextil respeita e divulga a necessidade de se atentar para o que preconiza a portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho (NR 17), que disciplina sobre o transporte manual de cargas. “A portaria adverte que não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas por um trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. O manuseio de cintas têxteis, invés de laços de aço, é bem menos fatigante, devido à sua leveza”, explica o gerente de Qualidade da empresa, André Lopes.

Representantes recebem
toda a orientação.

A empresa foi pioneira, no Brasil, no uso do “Padrão Internacional de Cores” para a identificação visual da capacidade de carga nominal das cintas de elevação. Trata-se de um item “a mais” no uso seguro dos produtos de içamento, uma vez que a capacidade está associada à cor, tanto nos produtos fabricados no Brasil pela Tecnotextil como nos casos em que o trabalhador desembarca produtos trazidos de outros países (que adotam o mesmo padrão internacional de cores).

A Tecnotextil aplica na fabricação das cintas de elevação e amarração as especificações recomendadas pela Comunidade Européia. “A segurança na movimentação é fundamental. Uma cinta abaixo das especificações põe em risco a integridade dos trabalhadores, a comunidade, o investimento, a continuidade e a imagem da empresa”, afirma André Lopes.

Dentro da nova política do INSS, o acidente de trabalho é um risco da atividade econômica que o empregador deve assumir. Diante desse novo cenário, mais do que nunca se faz necessária a adoção de medidas de segurança rigorosas pelas empresas.

Na Tecnotextil, um cuidado considerado fundamental para a segurança do trabalhador é a aquisição de uma matéria-prima de primeira qualidade – não há como produzir um produto seguro usando materiais de segunda linha.

O treinamento também não foi deixado de lado, em detrimento da segurança do trabalhador. A Tecnotextil orienta seus clientes a usarem as cintas de forma correta e, em caso de maior necessidade, realiza treinamentos in company. Para reforçar esta política de segurança, criou uma cartilha que orienta aos usuários sobre manutenção e uso das cintas, que leva a informação ao trabalhador de maneira simples, porém não menos técnica.

A empresa não brinca com segurança

A preocupação da Tecnotextil com segurança extrapola o âmbito de sua clientela, por isso a empresa participa da elaboração de uma Norma Técnica (NBR) para cintas de elevação. O rigor exigido pela nova NBR, quando aplicado, vai trazer ganhos para os quatro setores: fabricantes, empresas consumidoras (transportadores, proprietários da carga), fiscais e principalmente usuários (manipuladores das cintas). Embora o Brasil não possua legislação específica até a presente data, a Tecnotextil já produz voluntariamente, há mais de 10 anos, cintas conforme os padrões de fabricação internacionalmente aceitos.

O ganho com a homologação de uma norma nacional se dará principalmente em relação à possibilidade de diminuição de risco de acidentes. Ao optar por um produto de qualidade, o consumidor estará evitando perdas materiais e, o que é ainda mais importante, perdas humanas, que geram impactos emocionais indescritíveis.

Operações seguras
garantem satisfação

Já para o usuário (ou o manipulador da cinta), o ganho maior é quanto à sua segurança pessoal, mas a mudança também poderá se converter em ganhos financeiros, já que muitas empresas condicionam a participação dos trabalhadores nos lucros aferidos à diminuição do número de acidentes de trabalho.

Outro avanço na segurança do trabalhador foi dado pelo governo, ao implantar o Nexo Técnico Epidemiológico (Ntep), com a reclassificação das atividades com maior incidência de acidentes, além do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que resultará na redução das alíquotas de contribuição ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) das empresas com menos acidentes.

As empresas pagam hoje ao SAT 1%, 2% e 3% sobre a folha salarial, dependendo do seu grau de risco. Ao implantar o Ntep, o governo fez uma readequação dos setores, reduzindo alíquotas para alguns ramos e aumentando para outros.

Essas medidas do governo criam estímulo econômico para as empresas investirem em prevenção de acidentes. “As empresas que tiverem maior número de acidentes de trabalho vão pagar por isso. E as que tiverem menor incidência terão redução em sua taxa de contribuição ao seguro”, explicou o secretário do Trabalho.

Cabe a cada empresa integrante da cadeia de logística conscientizar-se da obrigação de oferecer segurança aos trabalhadores. Se cada uma fizer sua parte – fabricantes de materiais para movimentação de cargas, consumidores e usuários – conquistaremos, a cada dia, mais qualidade de vida e segurança no ambiente de trabalho.

Aos trabalhadores, os nossos parabéns pelas históricas conquistas no âmbito da segurança. É importante lembrá-las neste mês simbólico, quando se comemora uma data especial: o 1º de maio.


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