Existem 2 tipos de inspeção: a inspeção visual e a inspeção formal.
A inspeção visual é também chamada de inspeção pré-uso, isto é: o próprio operador deve fazer uma verificação visual no estado de conservação da cinta antes de a utilizar.
Esta inspeção (pré-uso) é um requisito das normas técnicas que é capaz de evitar muitos acidentes. Porém vamos além e recomendamos fazer adicionalmente esta inspeção também após o uso.
Desta maneira, se for identificado qualquer dano na cinta, será mais fácil identificar as causas dos danos às cintas, podendo assim serem tomadas as devidas medidas preventivas não somente para evitar acidentes como também aumentar a vida útil das cintas.
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Já sobre a inspeção formal é obrigatória ser feita com periodicidade de no mínimo um ano. Isto está estabelecido tanto nas normas técnicas quanto na própria NR 11 (norma regulamentadora que trata da movimentação de cargas). A exceção atualmente são as normas de cintas de elevação (ABNT NBR 15637:2023) que obrigam a determinação de um grau de risco, onde também o requisito mais atenuante é de 1 ano.
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Neste ponto, vale observar um importante detalhe: se você sabe que determinada cinta tem durabilidade de 6 meses, por exemplo, não faz sentido fazer inspeções formais anualmente!
É por isso que o Profissional Qualificado deve determinar uma periodicidade de inspeção que seja coerente com o uso da cinta. Nós recomendamos fazer ao menos três inspeções ao longo do tempo de vida útil da cinta.
Faça a primeira inspeção na data do primeiro uso da cinta: desta maneira você terá um parâmetro para estabelecer o tempo de vida útil da cinta.
Ainda no mesmo exemplo (vida útil estimada em 6 meses), procure fazer inspeções a cada 2 meses. Mas se você não sabe o tempo de vida útil da cinta, recomendamos então adotar uma periodicidade proporcional ao grau de risco no uso da cinta.
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Grau de Risco
Para cintas conforme ABNT NBR 15637, devem ser adotadas as frequências de inspeção diferentes para cada tipo de risco calculado, onde o Profissional Qualificado pode inclusive optar por outros valores, com periodicidades ainda menores se achar pertinente, por exemplo adotar inspeções mensais ou semanais.
Devem ser levadas em consideração diversas variáveis como o ambiente de operação, o tipo de aplicação, o limite da carga de trabalho e a frequência de uso de cada cinta. A norma fornece todos os devidos parâmetros para análise (ref. ABNT NBR 15637, Anexo A).
A cinta sendo classificada com grau de risco baixo, deve ser inspecionada ao menos anualmente; para risco normal, inspeções semestrais; e cintas de mais alto grau de risco, ao menos a cada três meses devem ser inspecionadas.
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